Sonho que se sonha só é só um sonho... Independente de qualquer um, a minha realidade
domingo, 28 de setembro de 2008
Sulcos, Cotidiano
Um sulco
Um líquido aberto no tempo
Uvas e uma lembrança
Todo domingo é dia de uva
Um suco
Assim diz meu pai
e assim faço
Todo domingo
Mil olhos negros
e neles mil rostos meus
Em cada rosto uma saudade
Triturada
Riscada no templo-motor
Li.qu.i.di;fica.dor
Depois de batido
Meu sumo
Bebo
E já é segunda...
...(Michel Costa)
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
quando...até.
Poema
Quando os olhos falam
o que a boca cala
e o medo esconde
O riso amarelo
que encapa a fronte
Quando o onde se foi
E o não sei
nada
diz, portanto...
quando as palavras
caem das flores
para alimentar as raízes
Eu silencio
Meu Canto.
Sou margem
água ferida e cristalina
Sou pária
numa dança só de simetria
Neste canivete aberto em salão
Passos riscados na multidão
E neste balé da minha vida
quanto mais amor, mais pinga
Uma labareda de 10 quilos*
"doce pra quem descobrir que eu sou triste"**
**Verso de Antonio Mariano.
*Poema de Michel Costa
Quando os olhos falam
o que a boca cala
e o medo esconde
O riso amarelo
que encapa a fronte
Quando o onde se foi
E o não sei
nada
diz, portanto...
quando as palavras
caem das flores
para alimentar as raízes
Eu silencio
Meu Canto.
Sou margem
água ferida e cristalina
Sou pária
numa dança só de simetria
Neste canivete aberto em salão
Passos riscados na multidão
E neste balé da minha vida
quanto mais amor, mais pinga
Uma labareda de 10 quilos*
"doce pra quem descobrir que eu sou triste"**
**Verso de Antonio Mariano.
*Poema de Michel Costa
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
bocas
domingo, 7 de setembro de 2008
A quem maágua[do]
É preciso trabalhar
Sem trégua
Sol a Pino, revolver
A má-água da terra
Secar a areia fina
E debulhar os Grãos
É preciso trabalhar sem régua
Secar o suor das mãos,
Engilhadas por pão e calmaria
Pouvilhos nas feridas
De uma tarde Aberta
É preciso a quem interessar possa
Dormir sonhos de paz
E acordá-los nos pés
Caminhando os bons
e os maus rios
Cheios de pão e pó...
E as árvores continuam verdes
no Caminho...
...Michel Costa
Sem trégua
Sol a Pino, revolver
A má-água da terra
Secar a areia fina
E debulhar os Grãos
É preciso trabalhar sem régua
Secar o suor das mãos,
Engilhadas por pão e calmaria
Pouvilhos nas feridas
De uma tarde Aberta
É preciso a quem interessar possa
Dormir sonhos de paz
E acordá-los nos pés
Caminhando os bons
e os maus rios
Cheios de pão e pó...
E as árvores continuam verdes
no Caminho...
...Michel Costa
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